Hoje destaque no futebol europeu, Gabriel Sara abriu o coração ao relembrar os momentos difíceis que viveu no início de sua trajetória profissional no São Paulo FC. Em entrevista, o ex-camisa 21 revelou que precisou de apoio emocional e maturidade para lidar com as críticas da torcida, especialmente nos momentos de instabilidade técnica.
“Desde cedo, meu pai me ensinou que o futebol é emotivo. Não posso pedir para um torcedor que comprou ingresso pro jogo 21h30 e tem que trabalhar 5h, 6h, ser paciente. Ele me dizia: se for bem, vão me amar; se for mal, vão me odiar”, contou Sara.
Na época em que convivia com críticas intensas e um apelido provocativo nas arquibancadas, Sara afirmou que não levou para o lado pessoal. “Soube discernir que aqueles caras não me odeiam, só querem que eu jogue bem. Eu também estava frustrado. Quando virei a chave e comecei a jogar bem, entrei na piada.”
O meia fez questão de ressaltar a importância do técnico Fernando Diniz em sua recuperação emocional e técnica no São Paulo:
“O Diniz foi muito importante na minha vida porque mostrou isso. Eles (a torcida) não vão chegar e me abraçar, vão viver nessa emoção porque é um clube gigante.”
Gabriel Sara se firmou como titular absoluto no Tricolor, foi vendido ao Norwich City, da Inglaterra, e posteriormente negociado com o Galatasaray, da Turquia. Hoje, é um dos destaques do time turco e vem sendo especulado em clubes de maior expressão da Europa nesta janela de transferências.
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